A Geografia Econômica procura compreender as inter-relações entre espaço e economia.
A Geografia Econômica
é o ramo do conhecimento responsável por compreender a lógica da
produção e distribuição das atividades econômicas. Além disso, ela visa
entender a influência dessas manifestações produtivas sobre o espaço
geográfico e as interferências que o meio realiza sobre elas.
Podemos considerar que o espaço geográfico, tanto no meio urbano quanto no meio rural é essencialmente produzido,
ou seja, é construído pelas práticas humanas. O estabelecimento dessas
práticas está, quase sempre, relacionado à manifestação de condutas no
meio financeiro e tecnológico que irão sustentar ações de impacto.
Um
exemplo dos efeitos econômicos sobre o meio geográfico é a ocorrência
III Revolução Industrial que, via “revolução verde”, conseguiu dinamizar
e, ao mesmo tempo, mecanizar a produção no campo, o que teve como
consequência a ampliação da fronteira agrícola no Brasil e a
intensificação do êxodo rural nas sociedades subdesenvolvidas em geral.
Em
termos práticos, os estudos de Geografia Econômica costumam ser
segmentados em três partes principais: a) a distribuição das atividades
econômicas e produtivas sobre o espaço; b) a história das estruturas
econômicas e c) a análise das composições da economia em nível regional e
suas relações com a dinâmica global.
Nesta
seção, esperamos oportunizar o estabelecimento de um local de estudos
para a temática em tela, focando temas como a produção e localização
industrial, o processo de globalização, os efeitos das transformações
tecnológicas e tantas outras questões essenciais para a compreensão do
espaço geográfico social e suas transformações.
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia
Fonte: Brasil Escola
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