A expectativa média de vida tem crescido
significativamente nos últimos anos e um dos grandes desafios deste
crescimento é o de como adicionar qualidade a estes anos a mais.
Várias estratégias têm sido apontadas como
importantes para um envelhecimento com sucesso (livre de doenças
crônicas e com uma capacidade funcional elevada, tanto nos aspectos
físico, mental e cognitivo). Dentre as principais estão as diretamente
relacionadas com o padrão alimentar.
Novos dados de um estudo realizado na
Inglaterra e publicados na semana passada na revista científica The
Americam Journal of Medicine , sugerem que, evitando uma “dieta
ocidental”, composta de frituras, alimentos doces, carne vermelha e
carne processada e laticínios derivados de leite integral, aumenta a
chance do indivíduo chegar a uma idade avançada livre de doença e com
boa condição funcional, reduzindo-se assim o risco de morte prematura.
No estudo, 5350 adultos com idade média de 51
anos foram acompanhados por 16 anos. A baixa aderência às recomendações
de uma dieta saudável está associada a um aumento de mortes prematuras e
a dieta ocidental reduziu a probabilidade de um indivíduo alcançar a
velhice com uma saúde ideal. E mais, a má alimentação reduziu os efeitos
benéficos de outros hábitos saudáveis, como a atividade física, por
exemplo.
Considerando que a atividade física é um fator
importantíssimo, tanto para o controle de peso, quanto para a saúde
cardiovascular e metabólica, para evitar a redução de massa muscular e
óssea, para melhorar a flexibilidade e o equilíbrio evitando quedas,
assim como para diminuir perdas cognitivas e aumentar a sensação de
bem-estar, o acréscimo de uma alimentação saudável e evitar o fumo
compõem uma fórmula segura para um envelhecimento com sucesso.
Aqueles que estão pelos quarenta e cinquenta, pensando em viver mais e com qualidade, já sabem por onde começar.
Fonte: ABC da saúde
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