28 de jul. de 2010

Meninos tem risco 67% maior de ir mal na escola, diz pesquisa.

                      
















Alunos do sexo masculino têm mais problemas de conduta.Estudo ouviu mais de 9.000 crianças em 16 estados.
      Uma pesquisa feita pelo Instituto Glia, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, da Universidade La Sapienza de Roma e do Albert Einstein College of Medicine de Nova Iorque, aponta que os meninos apresentam um risco 67% maior de ter um baixo desempenho escolar do que as meninas. O estudo chamado de Projeto Atenção Brasil (PAB) avaliou 9.149 crianças e adolescentes de 16 estados e 81 cidades brasileiras.
      Segundo a pesquisa, os meninos são mais afetados pois apresentam mais problemas de conduta, hiperatividade, problemas com colegas e de comportamento social, enquanto as meninas apresentam maior número de sintomas emocionais.
      Nos meninos, segundo o estudo, o impacto dos sintomas é maior que nas meninas, portanto, apresentam maior risco de transtornos mentais (14,9% contra 10,5%). A pesquisa mostra, ainda, que os meninos são mais “irrequietos” e “hiperativos”, mais frequentemente “apresentam acessos de raiva e birras”, “preferem brincar só”, “brigam com outras crianças”, “distraem-se com maior facilidade”, “mentem”, “enganam”, “roubam” e “são perseguidos por outras crianças”.
      As meninas, por sua vez, mais frequentemente “têm consideração pelos sentimentos de outras pessoas”, “são mais prestativas com alguém que parece magoado”, “têm uma boa amiga”, “é querida por outras crianças” e “gentil com as crianças mais novas”, “pensam antes de agir” e “completam as tarefas que começam”. Portanto, de acordo com o estudo, as meninas se mostram mais resilientes que os meninos.

  Fonte: G1

19 de jul. de 2010

Lula assina decreto que dá mais autonomia ás Universidades Federais.

                       
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou
nesta segunda-feira (19) decreto que altera dispositivos referentes à gestão financeira e orçamentária das Universidades Federais para dar mais autonomia às instituições.
        A partir do decreto, as universidades vão poder remanejar recursos não empenhados de um ano fiscal para o seguinte e ainda terão a figura de um banco de técnicos administrativos, que deverá dar maior agilidade na reposição de técnicos em caso de aposentadoria dos cargos.                            
        O remanejamento de verbas e a mobilidade na substituição de servidores eram reivindicações antigas da área e foram negociadas entre o Ministério da Educação e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Para os reitores, o decreto dará mais agilidade, autonomia e transparência à gestão das universidades.
       A cerimônia reuniu 58 reitores de instituições federais do país. Além do decreto da autonomia, também foi pauta da reunião com o presidente Lula a assinatura de uma medida provisória que disciplina o relacionamento das universidades com as fundações de apoio à pesquisa.
       Lula também conversou com os reitores sobre o Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf). Reitores de instituições responsáveis pela gestão de hospitais universitários apresentaram suas preocupações e debateram a publicação de portarias que contemplem o Rehuf.
       Durante a cerimônia, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória do governo, Lula lembrou a boa relação que manteve com reitores durante o seu governo. “Quero agradecer o carinho com que vocês me trataram o tempo inteiro. Eu posso dizer na frente da imprensa que nunca foi destratado por reitor ou reitora desse país”, discursou Lula.

        Fonte: Globo.com

14 de jul. de 2010

Obesos morrem oito anos mais cedo em média, diz estudo.

    
   Estudo divulgado em congresso internacional sobre obesidade em Estocolmo, na Suécia, afirma que obesos morrem, em média, oito anos antes em comparação com pessoas da mesma faixa etária sem distúrbios alimentares.
       A pesquisa foi feita por uma equipe de dinamarqueses do Hospital Universitário de Copenhague, com 5.000 recrutas entre 20 e 80 anos. Dois mil deles eram obesos no início dos trabalhos. O estudo aponta que a tendência a engordar começa antes dos 20 anos. A partir desse patamar, a probabilidade de desenvolver obesidade diminui, conforme aponta o estudo.
       Segundo os cientistas, o risco de morte prematura aumenta 10% a cada unidade acima do patamar de 25 pontos do Índice de Massa Corporal (IMC), estabelecido como limite para peso normal.
O valor leva em conta a massa de um indivíduo em função da altura para determinar a taxa de gordura.
      "Com 70 anos, 70% dos homens do grupo com massa normal e 50% das pessoas obesas da pesquisa estariam vivos e nós estimamos que, a partir da meia-idade, as pessoas acima do peso morreriam oito anos antes na comparação", explica Esther Zimmermann, médico e coordenador do estudo.
        Mesmo sem considerar mulheres, os pesquisadores do Instituto de Medicina Preventiva do Hospital, setor responsável pelo trabalho, acreditam que os dados corroborem estudos anteriores com o gênero.

Fonte: Globo.com

10 de jul. de 2010

Brasil tem índices de alfabetização favoráveis entre países mais populosos.

     Do grupo de nove países em desenvolvimento mais populosos do mundo (E-9), o Brasil alcançou o melhor índice de alfabetização de mulheres em relação ao de homens. Segundo dados de 2008 da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o país alfabetizou 90,22% das pessoas do sexo feminino matriculadas em alguma instituição de ensino, desde a educação infantil até a faixa de adultos que não passaram pelo ensino regular. O total de homens nessa situação ficou em 89,9%.
     O total de brasileiros alfabetizados nesse período atingiu 90,04%. Em patamar próximo estão a China, com 93,23% (95,98% dos homens e 88,48% das mulheres) e México, com 91,6% (93,2% dos homens e 90,2% das mulheres). Em outras nações do E-9, os índices de alfabetização de mulheres são muito baixos. Exemplos dessa situação são a Índia, com 66% da população alfabetizada (76,7% dos homens e 54,9% das mulheres) e o Paquistão, com 56% (78% dos homens e 44% das mulheres).
     Os dados da Unesco foram apresentados no oitavo encontro do E-9, em Abuja, Nigéria, em junho. Segundo o diretor de políticas de jovens e adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Jorge Teles, representante do Ministério da Educação no evento, o encontro em Abuja avaliou o andamento do Pacto pela Aceleração da Alfabetização, firmado em 2000 pelos nove países — Bangladesh, Brasil, China, Egito, Índia, Indonésia, México, Nigéria e Paquistão. O acordo propõe reduzir em 50%, até 2015, a taxa de analfabetismo de jovens e adultos.
    Teles prevê que a meta será alcançada pelo Brasil. Em 2000, o país tinha 14% de analfabetos com idade acima de 15 anos. Em 2010, esse índice está em 9,9%. Em 2015, deve cair para 7%, o que significa redução de 50%, conforme pactuado.
     Os resultados obtidos pelo país, de acordo com Teles, devem-se à criação, em 2003, do Programa Brasil Alfabetizado, hoje política de Estado. Financiamento da educação de jovens e adultos, criação e distribuição de livros didáticos e de literatura apropriados para as faixas etárias, oferta de merenda e de transporte escolar são iniciativas dessa política nacional.
     Complementa o modelo a criação de um sistema de parceria com estados, Distrito Federal e municípios, que recebem recursos e apoio técnico da União para o trabalho de alfabetização. Tanto o programa quanto a aprendizagem dos alunos estão sujeitos a avaliação. O programa de alfabetização oferece ainda incentivos financeiros para a matrícula de jovens e adultos nas redes de ensino, de forma a permitir que completem a educação básica.
      Teles salienta que o Brasil, ao abandonar o sistema de campanhas e adotar a política de Estado, alcançou índices de alfabetização que hoje permitem assegurar a possibilidade de cumprimento da meta do E-9. O país também se destaca por levar a educação de jovens e adultos ao meio rural, problema comum às nações do E-9. Desde 2005, estados e municípios que comprovem matrícula de jovens e adultos residentes no campo recebem mais recursos para a alfabetização.

Fonte: Mec.gov.br

7 de jul. de 2010

"Crianças abusadas" ou "Vítimas de abuso" ?

Crianças abusadas” é uma expressão incorreta do ponto de vista sintático. E porquê?
Abusado é o particípio passado de um verbo que rege a preposição de (por exemplo: «não abuses de minha paciência!»). O verbo abusar não tem, pois, complemento direto, pelo que não pode ser conjugado na voz passiva.
Tal como não é sintaticamente correto dizer “ele abusou a criança”, também não é possível transformar essa estrutura ativa numa passiva: “a criança foi abusada por ele”.
Assim, para se exprimir a ideia de «maltratar sexualmente, violar», devem utilizar-se expressões como «crianças que sofreram abusos» ou «crianças vítimas de abuso».

   Fonte: Wikipédia.com

2 de jul. de 2010

Índices revelam melhora da qualidade em todas as etapas do ensino em 2009



A qualidade da educação no Brasil avançou mais. O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) do país cresceu em todas as etapas de ensino entre 2007 e 2009. No ensino fundamental, o indicador superou as metas propostas para o período e alcançou as de 2011. “O fantasma da queda de qualidade está ficando para trás”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a divulgação dos dados, nesta quinta-feira, 1º.

Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb subiu para 4,6 em 2009. A nota proposta para o período era 4,2 – índice já registrado na aferição de 2007. Nos anos finais, o indicador foi para 4,0 pontos, superando a meta de 3,7 para o ano. O mesmo ocorreu no ensino médio, que obteve índice de 3,6. O objetivo era registrar pelo menos 3,5 nessa etapa de ensino no período.

Haddad considera normal que a melhora no índice seja proporcionalmente maior nos anos iniciais do ensino fundamental. “Vínhamos de um período de recessão educacional, de queda de proficiência. Quando a educação começa a melhorar, é como uma onda; a arrancada mais forte se dá nos anos iniciais e se propaga, ao longo do tempo, nos finais e no ensino médio.”

O Ideb foi criado em 2005, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O índice utiliza escala de zero a dez pontos e é medido a cada dois anos. O objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, chegue à nota seis em 2021 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

“O Brasil está numa trajetória ascendente e consistente pelo quarto ano consecutivo. Ainda estamos distantes da meta de 2021, mas com a esperança renovada de que será alcançada”, afirmou Haddad. Entre os fatores que influenciam na melhoria da qualidade da educação, segundo o ministro, estão as ações que compõem o PDE – da creche à pós-graduação – e a mobilização natural das redes e escolas a favor do cumprimento das metas do Ideb estabelecidas para cada uma.

No indicador estão reunidos dois conceitos fundamentais para a qualidade da educação: o fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no censo da educação básica) e as médias de desempenho nas avaliações Prova Brasil e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

A Prova Brasil é um teste de leitura e matemática para turmas de quarta e oitava séries (ou quinto e nono anos) do ensino fundamental. Os alunos do ensino médio fazem o Saeb, avaliação por amostra, que também avalia habilidades em língua portuguesa e matemática. No ano passado, as avaliações foram aplicadas a 2,5 milhões de alunos da quarta série (quinto ano), 2 milhões da oitava série (nono ano) e 56 mil do ensino médio.

Os dados divulgados nesta quarta-feira mostram que o desempenho dos estudantes nas avaliações foi o que mais pesou na composição do Ideb de 2009. Nos anos iniciais, por exemplo, foi responsável por 71% da composição da nota. Já no ensino médio, embora o desempenho tenha sido responsável pela maior parte da nota, a taxa de rendimento subiu em relação a 2007; teve 42% de importância no índice, comparado aos 29% da medição anterior.

Fonte: Mec.gov.br
Verifique o IDEB de sua escola em:  http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado