28 de jun. de 2012

Como reagir em casos de furtos na escola?


Eles acontecem em qualquer escola - grande ou pequena, conservadora ou liberal, pública ou privada -, interferem na gestão do cotidiano e afetam as relações interpessoais da comunidade. Embora a prática de pequenos furtos pelos alunos seja recorrente, não devemos naturalizar esse fenômeno. Pelo contrário, é uma ação complexa que precisa ser entendida nas suas dimensões culturais, institucionais e psicológicas.
Muitos gestores tendem a ignorar o problema, pois acreditam que ele acaba com o passar do tempo. Outros preferem até omitir o fato com receio de aumentar o clima de insegurança ou por acreditar que a divulgação pode chamar a atenção para as fragilidades da instituição.

Gestores e professores precisam analisar e planejar ações conjuntas para combater tal ocorrência. O primeiro passo é mapear o que está ocorrendo. Para isso, vale conhecer a natureza dos objetos furtados para ver se tem valor material, educacional ou simbólico, saber a quem pertence (aos alunos, aos professores ou à própria instituição), de que ambiente desapareceu (da sala de aula, do pátio, das mochilas) e em que momento da rotina (no intervalo, na hora da saída, em uma aula específica ou um evento).

Não se trata de uma investigação policial, mas de recolher informações a fim de entender melhor o fato. Esse tipo de comportamento, quando protagonizado por um estudante, pode estar associado a dificuldades de ordem emocional decorrentes, por exemplo, de conflitos familiares. Nesse sentido, o ato pode ser interpretado como um pedido de ajuda.

Em um segundo momento, para discutir o assunto e pensar nos encaminhamentos, é importante reunir a equipe gestora e os docentes e apresentar os dados levantados. Como cada um atua quando há uma queixa dessa natureza? Qual a reação dos alunos e o que eles e a comunidade podem fazer para minimizar o problema? Em que momento a família entra nessa discussão? Como ajudar um estudante que frequentemente furta objetos? Quais os limites da instituição para solucionar o caso?
Ações coletivas e simultâneas costumam ser eficazes, porém é preciso respeitar a diversidade dos segmentos. A orientação educacional pode assessorar os docentes a fazer uma abordagem diferenciada para cada etapa da escolaridade. A leitura de um livro sobre o tema é um excelente disparador para uma roda de conversa com os pequenos. A resolução de dilemas morais com essa temática é um opção interessante para trabalhar com as classes do Ensino Fundamental, pois aprofunda a discussão sobre princípios e valores. No Ensino Médio, uma proposta de análise da relação entre furto e consumo ajuda os jovens a compreender que alguns desejos estão associados mais a um estímulo da cultura contemporânea do que a uma necessidade real.
 
Outra ação válida é promover discussões com as turmas sobre as regras de convivência e desenvolver campanhas de conscientização. É importante mostrar aos alunos como a sensação de insegurança e desconfiança é prejudicial a todos. O fundamental é ter em mente que as intervenções visam contribuir para a formação do estudante e estimular a reflexão sobre a prática e as possíveis consequências de atitudes como essas.
 
Fonte: revistaescola.abril.com.br

10 de jun. de 2012

ENSINO DE LÍNGUA INGLESA DAS ESCOLAS PÚBLICAS NO BRASIL: MATERIAL DIDÁTICO, PROFESSOR E METODOLOGIA.


Por: Carlos Vasconcelos (Guia da Serra da Barriga)

A seguinte análise está voltada sobre o ensino de língua inglesa nas escolas públicas do Brasil, que está cada vez mais defasado por alguns fatores. Ou seja, um dos fatores dessa problemática é que, os materiais didáticos, que assim são desenvolvidos por profissionais da Educação, não levam em conta a realidade dos alunos das escolas públicas deste país.

Mas, vejamos o porquê disso...

Ao analisarmos alguns livros didáticos que foram desenvolvidos pelo MEC – Ministério da Educação, percebemos que há uma grande lacuna no mesmo, pois não ajudam muito para uma realidade que é totalmente diferente dos países de Primeiro Mundo.Talvez um dos motivos disso sejam os Acordos Internacionais que são feitos para uma educação universal de qualidade. Mas para isso, o governo precisa investir na Educação de Qualidade. Além disso, é importante deixar claro que, de certa forma, o professor também tem uma pequena parcela de culpa nesse processo educacional, voltada para o ensino de língua inglesa. Isto é, o professor, por sua vez, não precisaria encher o quadro com uma enorme quantidade de palavras para os alunos, até por que o cérebro precisa de tempo para armazenar todas essas informações. É interessante que o mesmo, o professor, exponha no quadro de 5 a 10 palavras, e peça que os alunos as estudem durante a semana ou utilize recursos que facilitam a aprendizagem das mesmas, no mínimo. Mas é bom lembrar que essa é uma Metodologia Nocional-Funcional, a qual trabalha com a questão da repetição das palavras. Questão essa que não é muito praticada nas escolas públicas por esses profissionais.

Sabemos que, em qualquer língua, o não-falante não nasce dominando toda a estrutura lingüística da língua, mas vai aprendo-a pouco a pouco até dominá-la. Por outro lado, para aprender uma segunda língua estrangeira, o primeiro passo é começar com as Palavras Soltas, mesclando-as. No segundo passo deve-se estudar a Gramática da Língua. Já no terceiro passo, o aluno precisa conhecer algumas Expressões Idiomáticas e, por último as Gírias, que são muito freqüentes em qualquer língua.  Cabe ainda falarmos da metodologia do mesmo material que é utilizada na sala de aula por alguns professores que, de certa forma, deixa muito a desejar. Algo que, nesse momento, não nos aprofundaremos.

Para tentar encontrar uma resposta para essa questão, resolvemos fazer uma retrospectiva dos primeiros anos que os alunos começam a estudar inglês. E ao concluí-la, verificamos que muitos anos de ensino foram em vão. Então, eis a pergunta: Mas, por que isso?  A resposta para essa questão está ligada a três fatores importantes: MATERIAL DIDÁTICO, PROFESSOR E METODOLOGIA. Ou seja, o material didático deveria conter uma série de palavras limitadas para cada semana, para cada mês ou para cada ano, e que fossem colocadas em contexto diferentes.
Exemplo:

Se o aluno estudasse 5 a 10 palavras por semana, em um ano, ele saberia de 240 a 480 palavras. Entre elas: verbos, substantivos, adjetivos e assim por diante. Seria algo verdadeiramente positivo.  E se nós multiplicássemos por 7 vezes, que é a quantidade de anos que os alunos têm o inglês como segunda língua estrangeira. Isso seria de 1.680 a 3.360 vocábulos durante este percurso educacional. Nesse sentido, o material didático não precisaria ser repleto de textos, pelo contrário, precisaria apenas ser bem ilustrado e com quantidade de palavras limitadas para cada ano, preferivelmente, além de materiais complementares.

Por fim, gostaríamos de deixar bem claro que essa análise sobre o material didático, professor e metodologia foi discutidas com outros professores da língua inglesa de escolas públicas e privadas e, até mesmo com professores universitários para que se encontrasse esse resultado. E concluiu-se que os profissionais dessa área, junto com o Governo, devem refletir mais sobre os materiais didáticos, que são levados às escolas públicas do Brasil.

1 de jun. de 2012

FELIZ ANIVERSÁRIO!

Olá gente tudo bem? Espero que sim.

É com muito prazer e com um espírito regozijado, que venho hoje através desta nota expressar a minha felicidade que para alguns já é notória e o motivo acredito que não é mais novidade para muitos. O dia 1 de junho representa para mim mais uma oportunidade que Deus e a vida me oferecem para a cada ano poder lutar, refletir e contribuir com o mundo no qual faço parte e estou todos os dias inserido nele.

Precisamente as 13h do dia 1 de Junho de 1983, nascia nesta cidade humilde, pacata e muito carente, uma criança considerada linda, saudável e muito espertinha aos olhos daqueles que se aproximavam e tentavam ouvir um pouco o seu choro e sentir o seu calor. Criança essa que se orgulhava sempre da simplicidade de sua casa, família e bairro onde nasceu e viveu ate seus 15 anos de idade, e que aprendeu na pobreza a se tornar rico em caráter, respeito e ousadia para correr atrás de seus objetivos. Um menino que acreditava e acredita no valor e na importância que existia e existe no papel da escola e na função do professor, ou seja, na educação em geral, e que mesmo oriundo de escola publica nunca desistiu de confiar em si mesmo e seguir em frente rumo a alcançar ser alguém na vida.

Apesar das poucas condições financeiras que possuía sua família, continuou enfrentando tudo e brigando com as circunstancias que confesso, não eram boas nem fáceis, era também forçado a conviver em um meio social onde pessoas tornavam-se usuárias de drogas, eram flagradas em atos de roubo, prostituições, violências e diversos outros escândalos, porem nunca permitiu ser jamais influenciado e marginalizado pelo meio onde no qual foi obrigatoriamente inserido, dadas as condições que a vida lhe oferecia na época, e que admito, eram dignas. Assim foi crescendo este menino, sempre sonhando em nunca ser rico, apenas conquistar o seu lugar na sociedade, o que tenho certeza ser um direito de todos.

Na adolescência as coisas pareciam não mudar, apenas insistiam em continuar da mesma forma, aliás o que mudavam eram suas condições físicas, uma vez que na puberdade passamos por essas etapas de alterações no corpo, fala, atitudes e maneiras de ver e questionar o mundo e todos que nos rodeiam, típico de crianças que estão entrando nesta fase. Passados alguns anos chegou a fase adulta, onde os desafios começavam a chegar e nesta hora temos que exercitar o pouco de experiências que temos e que foram adquiridas até aquele momento, experiências boas e na maioria um pouco amargas, mas que só serviram e servem para o nosso crescimento enquanto seres humanos.

Atualmente já adulto, professor graduado e concursado pela rede pública de ensino, faço hoje (01/06) 29 anos de idade e venho através deste espaço, revelar a todos que esse menino no qual o texto descreveu até este parágrafo sou eu mesmo, Emanoel Carlos, ou para alguns o Professor Carlos Sena, fundador e idealizador de um dos mais importantes veículos do mundo virtual com conteúdos educacionais, o blog Democratizando o saber, que por uma magnífica coincidência da vida, hoje também faz 2 anos de existência e é mantida a sua publicação através da rede mundial de computadores (internet).

Aos meus amigos, meus leitores diários e simpatizantes de nosso trabalho aqui no mundo virtual e no dia a dia nas escolas onde leciono, os meus sinceros agradecimentos e obrigado por fazerem parte da minha vida e do meu trabalho, que simplesmente é para atender as necessidades de todos. Estamos aqui é para servi-los.

                                                                 Um forte abraço do amigo e professor Carlos Sena