Por: Carlos Vasconcelos (Guia da Serra da Barriga)
A seguinte análise está voltada sobre o ensino de língua inglesa nas escolas públicas do Brasil, que está cada vez mais defasado por alguns fatores. Ou seja, um dos fatores dessa problemática é que, os materiais didáticos, que assim são desenvolvidos por profissionais da Educação, não levam em conta a realidade dos alunos das escolas públicas deste país.
Mas, vejamos o porquê disso...
Ao analisarmos alguns livros didáticos que foram desenvolvidos pelo MEC – Ministério da Educação, percebemos que há uma grande lacuna no mesmo, pois não ajudam muito para uma realidade que é totalmente diferente dos países de Primeiro Mundo.Talvez um dos motivos disso sejam os Acordos Internacionais que são feitos para uma educação universal de qualidade. Mas para isso, o governo precisa investir na Educação de Qualidade. Além disso, é importante deixar claro que, de certa forma, o professor também tem uma pequena parcela de culpa nesse processo educacional, voltada para o ensino de língua inglesa. Isto é, o professor, por sua vez, não precisaria encher o quadro com uma enorme quantidade de palavras para os alunos, até por que o cérebro precisa de tempo para armazenar todas essas informações. É interessante que o mesmo, o professor, exponha no quadro de 5 a 10 palavras, e peça que os alunos as estudem durante a semana ou utilize recursos que facilitam a aprendizagem das mesmas, no mínimo. Mas é bom lembrar que essa é uma Metodologia Nocional-Funcional, a qual trabalha com a questão da repetição das palavras. Questão essa que não é muito praticada nas escolas públicas por esses profissionais.
Sabemos que, em qualquer língua, o não-falante não nasce dominando toda a estrutura lingüística da língua, mas vai aprendo-a pouco a pouco até dominá-la. Por outro lado, para aprender uma segunda língua estrangeira, o primeiro passo é começar com as Palavras Soltas, mesclando-as. No segundo passo deve-se estudar a Gramática da Língua. Já no terceiro passo, o aluno precisa conhecer algumas Expressões Idiomáticas e, por último as Gírias, que são muito freqüentes em qualquer língua. Cabe ainda falarmos da metodologia do mesmo material que é utilizada na sala de aula por alguns professores que, de certa forma, deixa muito a desejar. Algo que, nesse momento, não nos aprofundaremos.
Para tentar encontrar uma resposta para essa questão, resolvemos fazer uma retrospectiva dos primeiros anos que os alunos começam a estudar inglês. E ao concluí-la, verificamos que muitos anos de ensino foram em vão. Então, eis a pergunta: Mas, por que isso? A resposta para essa questão está ligada a três fatores importantes: MATERIAL DIDÁTICO, PROFESSOR E METODOLOGIA. Ou seja, o material didático deveria conter uma série de palavras limitadas para cada semana, para cada mês ou para cada ano, e que fossem colocadas em contexto diferentes.
Exemplo:
Se o aluno estudasse 5 a 10 palavras por semana, em um ano, ele saberia de 240 a 480 palavras. Entre elas: verbos, substantivos, adjetivos e assim por diante. Seria algo verdadeiramente positivo. E se nós multiplicássemos por 7 vezes, que é a quantidade de anos que os alunos têm o inglês como segunda língua estrangeira. Isso seria de 1.680 a 3.360 vocábulos durante este percurso educacional. Nesse sentido, o material didático não precisaria ser repleto de textos, pelo contrário, precisaria apenas ser bem ilustrado e com quantidade de palavras limitadas para cada ano, preferivelmente, além de materiais complementares.
Por fim, gostaríamos de deixar bem claro que essa análise sobre o material didático, professor e metodologia foi discutidas com outros professores da língua inglesa de escolas públicas e privadas e, até mesmo com professores universitários para que se encontrasse esse resultado. E concluiu-se que os profissionais dessa área, junto com o Governo, devem refletir mais sobre os materiais didáticos, que são levados às escolas públicas do Brasil.
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