29 de nov. de 2011

Bissexualidade:Uma zona de sombra?


Definindo a bissexualidade

 
Denomina-se de bissexualidade a orientação sexual de homens ou mulheres para ambos os sexos. Mas o que é sexualidade? O que vem a ser orientação sexual? Sexualidade é o conjunto de elementos que compõem a vida sexual de uma pessoa. Orientação sexual por sua vez, é a preferência sexual de um indivíduo.
Todas as pessoas, independente de praticarem ou não o sexo, possuem sexualidade desde a infância. Quando atingem a adolescência vão direcionando seu olhar, seus interesses para o sexo que lhes é mais atraente. Como a maioria das pessoas tem orientação heterossexual, ou seja: se interessam pelo sexo oposto, convencionou-se que esse é o comportamento “normal”. Dessa forma, as pessoas que não seguem esse modelo acabam, muitas vezes, sendo apontadas pela sociedade e às vezes pela própria família, como anormais, doentes, pervertidas entre outras classificações preconceituosas.
As pessoas que não são heterossexuais podem ter orientação homossexual – aquelas que se interessam pelo mesmo sexo – ou bissexual –cujo interesse está voltado tanto para o mesmo sexo quanto para o sexo oposto. Para melhor compreensão apresentamos a seguir um esquema gráfico.

Segundo a biblioteca virtual wikipedia, bissexualismo é um termo “aplicado a seres e, mais comumente, pessoas, que se sentem atraídos por ambos os sexos, servindo portanto de um quase meio-termo entre o hetero e o homossexual” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bissexualidade)

 
Preconceito

 

O bissexual, assim como o homossexual sofre muitos preconceitos. O motivo: não se enquadram na conduta estabelecida como ideal pela maioria. Não se pode pensar, porém, que porque alguém é diferente da maioria essa pessoa seja anormal. Nem sempre o que é consenso é normal.

Voltando à questão do preconceito, o bissexual chega a sofrer até mais que o homossexual. Estudos têm apontado que esse público é discriminado tanto pelos heterossexuais quanto pelos homossexuais.

 
Bissexualidade: zona de sombra

 
Dessa forma, o bissexualismo fica alocado em uma zona de sombra. De um lado os heterossexuais que não têm problemas de falar sobre sua vida sexual, seus dilemas, suas dificuldades, visto que são naturalmente aceitos pela sociedade. De outro lado os homossexuais, que apesar do preconceito, vêem conquistando, desde os anos sessenta, um espaço cada vez maior, na sociedade e na mídia, para as discussões sobre seus direitos. Em uma espécie de zona de esquecimento ficam os heterossexuais, que por receio dos rótulos de transmissores de doenças, pervertidos, depravados, entre outros acabam, muitas vezes omitindo sua orientação sexual.
O pouco debate sobre essa realidade acaba por incentivar o surgimento de histórias fantasiosas em relação a esse público. É muito comum se ver, atrelado à figura do bissexual, a fama de difusor de doenças, assim como também é corriqueiro no senso comum a crença de que há milhares de bissexuais escondidos atrás de um relacionamento estável.
Na verdade, apesar de tantas especulações, cientistas sociais que vêm estudando o assunto no Brasil estimam que a orientação sexual não chegue a atingir 2% da população.

 
Bissexual: ativo ou passivo?

 


Muitas pessoas se perguntam a esse respeito. Afinal, se o bissexual, no caso do homem, gosta de sexo com mulheres ele então seria apenas um parceiro ativo mesmo ao praticar sexo homossexual ou não, ele também faria sexo passivo? No caso de mulheres bissexuais essa já não parece uma questão tão importante, aliás, faz parte do repertório de fetiches de muito mais homens do que se imagina o desejo de ver sua parceira em uma relação sexual com outra mulher. Isso está relacionado à mentalidade machista de nossa sociedade.
Mas voltando à nossa questão, o que importa é saber que não há uma regra. Assim como entre os heterossexuais e os homossexuais não há uma receita de como fazer sexo e cada um tem suas preferências, o mesmo ocorre com os bissexuais. Eles tanto podem ser parceiros ativos como passivos.


25 de nov. de 2011

Drogas Lícitas e Ilícitas

Por Tiago Dantas

As drogas, substâncias naturais ou sintéticas que possuem a capacidade de alterar o funcionamento do organismo, são divididas em dois grandes grupos, segundo o critério de legalidade perante a Lei: drogas lícitas e ilícitas.
As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas livremente e que são aceitas pela sociedade. Os dois principais exemplos de drogas lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o álcool. Outros exemplos de drogas lícitas: anorexígenos (moderadores de apetite), benzodiazepínicos (remédios utilizados para reduzir a ansiedade), etc.
Já a cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc., são drogas ilícitas, ou seja, são drogas cuja comercialização é proibida pela legislação. Além disso, as mesmas não são socialmente aceitas.

É importante ressaltar que não é pelo fato de serem lícitas, que essas drogas são pouco ameaçadoras; a alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, as drogas ilícitas respondem por 0,8% dos problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o cigarro e o álcool, juntos, são responsáveis por 8,1% desses problemas.

Nesse sentido, muitos questionam a aceitação, por parte da sociedade, das drogas lícitas, uma vez que as mesmas são prejudiciais para a saúde e também causam dependência nos usuários. Assim, o critério de legalidade ou não de uma droga é historicamente variável e não está relacionado, necessariamente, com a gravidade de seus efeitos. Alguns até mesmo afirmam que esse critério é fruto de um jogo de interesses políticos, e, sobretudo, econômicos.



23 de nov. de 2011

Momento Reflexão

 Ja que não tenho o dom de modificar as pessoas, vou modificar aquilo que EU posso:O meu jeito de olhar para elas. 
                           Fábio de Melo

22 de nov. de 2011

Visita a Serra da Barriga


       Neste ultimo domingo (20), tive a honra de mais uma vez visitar um dos lugares mais importantes e até considerado sagrado por muitos, a Serra da Barriga. Lugar sagrado por nos lembrar e fazer vivenciar nos dias atuais a rica história marcada pela luta contra a escravidão imposta ao povo negro daquela época, e que ficou ainda mais viva no coração de todos através do imenso gesto de coragem expressado por seu líder e guerreiro Zumbi dos Palmares.


Carlos Sena e alunos de capoeira

                      

Apresentação de Capoeira

Eu (Carlos Sena)


Carlos Sena e as baianas

Ao lado de Franco Maciel

Ao lado da repórter Lenilda Luna

Amigos: Valdemir (Curitiba-PR) e Evandro (Fortaleza-CE)
    
Eu em meio ao vislumbre das paisagens
     Entre tantos lugares turísticos existentes no Brasil e no mundo que nos disperta o desejo de conhecer e que posso até citar alguns: Cristo Redentor no RJ, o litoral nordestino, as serras gaúchas no RS, as cataratas do iguaçu no PR e outros. Tenho a honra de sugerir aos amigos leitores que amam fazer uma boa viagem, que venham visitar e conhecer a nossa belíssima Serra da Barriga. Localizada no nordeste brasileiro, distante 9km do centro da cidade de Uniao dos Palmares, estado de Alagoas.

Foto: Carlos Sena

19 de nov. de 2011

Analfabetismo cai no Brasil, mas ainda é maior que em Zimbábue(África)

A taxa de analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais diminuiu 4 pontos percentuais entre 2000 e 2010, segundo os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira. O número caiu de 13,6% para 9,6%.
Na área urbana, o indicador passou de 10,2% para 7,3% da população. Já nas áreas rurais, ele teve uma melhora de 29,8% para 23,2%.
Nos Estados, a menor taxa de analfabetismo foi encontrada no Distrito Federal (3,5%) e a maior em Alagoas (24,3%).

As maiores quedas entre a população com 15 anos ou mais se deram no Norte (de 16,3% em 2000 para 11,2% em 2010) e no Nordeste (de 26,2% para 19,1%), mas também ocorreram reduções nas regiões Sul (de 7,7% para 5,1%), Sudeste (de 8,1% para 5,4%) e Centro-Oeste (de 10,8% para 7,2%).

Apesar do avanço, o índice de analfabetismo no Brasil ainda está acima do de muitos países. De acordo com dados de 2009 do Banco Mundial, a taxa de analfabetismo era de 8,14% no Zimbábue, país africano com PIB per capita igual a 5% do brasileiro.

A média mundial, segundo as estatísticas, foi de 16,32%. A menor taxa foi encontrada em Cuba (0,17%) e a maior no Chade (66,39%).


16 de nov. de 2011

A sexualidade é construida no cotidiano


Por: Edvania Santos Correia

 

A identidade sexual como homem e como mulher é construída nas atitudes de convívio diário, pois o exercício da sexualidade possibilita desenvolver a afetividade e as relações humanas, através da amizade, das atitudes e dos sentimentos próprios de cada gênero, sem a necessidade de relações sexuais. A banalização dessas relações entre homens e mulheres vem sendo apresentada nos meios de comunicação de massa (jornais, revistas, televisão, etc), conduzindo a sociedade e, principalmente, os jovens a interpretações e a atitudes irresponsáveis e incoerentes, em relação à sua vida e à sua sexualidade. É imprescindível falar sobre sexualidade com os jovens. Investir nesta abordagem no ambiente educacional, visando oportunizar o espaço escolar para a construção de posturas que propiciem a formação de indivíduos capazes de refletir ao fazer suas escolhas, desenvolvendo seu senso crítico.
Diante do conjunto de informações conflitantes, com as quais nossos jovens se deparam continuamente, acerca da sexualidade, faz-se necessário que a escola, enquanto espaço de reflexão e de formação de valores, oportunize, vivencie e invista nessa discussão, oferecendo pressupostos para defesa e reflexão de nossos jovens e, também, responda às suas interrogações. Sabemos, no entanto, que para isso acontecer é importante que nossos educadores estejam bem informados, que se possibilite uma atuação no ambiente escolar de forma permanente, através do processo de formação continuada, a fim de desenvolver a sensibilidade, de propiciar a fundamentação teórica, de promover a socialização das experiências vivenciadas na escola, de compreender as necessidades que enriquecem esse trabalho e que possibilitam o compromisso com a ação educativa e com os educandos no chão da escola.

A realidade alarmante da AIDS, os vários tipos de DSTs, os casos de gravidez na adolescência e o aborto, passam a exigir da escola uma nova postura que favoreça informar, sensibilizar e educar nossos educadores e jovens para a necessidade do sexo seguro e de uma postura de prevenção. Visto que a prevenção precária não é coisa só de adolescentes.
A cultura da passividade e da omissão perante a sexualidade precisa ser modificada, e essa postura pode ser construída no ambiente escolar. É importante que meninas e meninos exercitem a cidadania, fazendo escolhas que propiciem a vida e a dignidade do homem e da mulher.

9 de nov. de 2011

Banda larga e mente estreita


Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita.
Eis a ideia veiculada numa determinada campanha publicitária nacional, que toca numa temática bastante interessante.

Nos tempos de desenvolvimento tecnológico incessante e revolucionário; nos tempos da velocidade da informação, e da conectividade em tempo real com o mundo todo, é necessário pensar.

Pensar se tudo isso, realmente, está sendo utilizado em favor do desenvolvimento humano, ou é apenas mais uma distração criada pela alma imatura do homem terreno.

Sim, pois, se pouco ou nada nos acrescenta como Espíritos, no que diz respeito ao nosso progresso moral, ao nosso melhor comportamento, de que nos adianta?

De que nos adianta ter a facilidade no acesso à informação, se não sabemos o que fazer com ela?

De que adianta ficar sabendo de tantas e tantas coisas, se não sabemos selecionar o que eu quero e o que eu não quero para mim?

Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita.

A mente estreita é esta que se perde em meio a tantas possibilidades, sem saber para onde ir.

Naufragam ao invés de navegarem na Web.

Gastam seu tempo querendo saber da vida dos outros, do que aconteceu aqui ou ali, inaugurando apenas uma nova forma de voyeurismo e fofoca - apenas isso.

A mente estreita lê, mas não pensa sobre o que leu, não emite opinião, apenas aceita...

A mente estreita prefere o contato virtual, dos perfis raramente sinceros, do que a conversa olho no olho, sem barreiras, sem máscaras.

A tecnologia está à nossa disposição para nos ajudar. É o conhecimento intelectual engendrando o progresso moral, propiciando o adiantamento do ser humano, e não sua destruição.

A chamada informação nunca foi tão fácil e farta, é certo, mas será ela, por si só, suficiente?

O que mudou em nós, seres humanos, as agilidades tecnológicas da nova era? Tornamo-nos melhores? Mais caridosos? Mais dispostos a nos vermos todos na Terra como irmãos?

Talvez para alguns sim, os de mente larga e coração amplo.

Tantas comunidades do bem na rede, tantas propostas nobres ligando pessoas em todo o mundo!

Inúmeras mensagens de consolo, de esclarecimento, diariamente cruzam os ares virtuais da internet, e levam carinho e alegria a muitos lares infelizes.

São muitos os exemplos de como os avanços intelectuais podem ser bem utilizados em favor do desenvolvimento humano.
Sejamos nós estes de mente larga, que querem e trabalham pelo bem comum, das mais diferentes formas possíveis, e que se utilizam de mais este instrumento, para viver o amor.




2 de nov. de 2011

A EVASÃO ESCOLAR

                         
Por Thais Pacievicht

A evasão escolar ocorre quando o aluno deixa de frequentar a aula, caracterizando o abandono da escola durante o ano letivo.
No Brasil, a evasão escolar é um grande desafio para as escolas, pais e para o sistema educacional. Segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), de 100 alunos que ingressam na escola na 1ª série, apenas 5 concluem o ensino fundamental, ou seja, apenas 5 terminam a 8ª série (IBGE, 2007).

Em 2007, 4,8% dos alunos matriculados no Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries/1º ao 9º ano) abandonaram a escola. Embora o índice pareça pequeno, corresponde a quase um milhão e meio de alunos. No mesmo ano, 13,2% dos alunos que cursavam o Ensino Médio abandonaram a escola, o que corresponde a pouco mais de um milhão de alunos. Muitos desses alunos retornarão à escola, mas em uma incômoda condição de defasagem idade/série, o que pode causar conflitos e possivelmente nova evasão.
As causas da evasão escolar são variadas. Condições socioeconômicas, culturais, geográficas ou mesmo questões referentes aos encaminhamentos didáticos – pedagógicos e a baixa qualidade do ensino das escolas podem ser apontadas como causas possíveis para a evasão escolar no Brasil.

 
Os motivos para o abandono da escola

Dentre os motivos alegados pelos pais ou responsáveis para a evasão dos alunos, são mais frequentes nos anos iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª séries/1º ao 9º ano) os seguintes: Escola distante de casa, falta de transporte escolar, não ter adulto que leve até a escola, falta de interesse e ainda doenças/dificuldades dos alunos.

Ajudar os pais em casa ou no trabalho, necessidade de trabalhar, falta de interesse e proibição dos pais de ir à escola são motivos mais frequentes alegados pelos pais a partir dos anos finais do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e pelos próprios alunos no Ensino Médio. Cabe lembrar que, segundo a legislação brasileira, o ensino fundamental é obrigatório para as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, sendo responsabilidade das famílias e do Estado garantir a eles uma educação integral.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB9394/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um número elevado de faltas sem justificativa e a evasão escolar ferem os direitos das crianças e dos adolescentes. Nesse sentido, cabe a instituição escolar valer-se de todos os recursos dos quais disponha para garantir a permanência dos alunos na escola. Prevê ainda a legislação que esgotados os recursos da escola, a mesma deve informar o Conselho Tutelar do Município sobre os casos de faltas excessivas não justificadas e de evasão escolar, para que o Conselho tome as medidas cabíveis.