23 de dez. de 2010

Verão de 2011 será mais quente do que a média, dizem meteorologistas.

O verão de 2011 terá temperaturas acima da chamada normal climatológica, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe). A estação começou às 21h38 (no horário de verão), desta terça-feira (21).
“Isso significa que o verão de 2011 será tão quente quanto nos últimos anos, porque a normal climatológica é a média de temperaturas em um período de 30 anos, e no caso o cálculo é feito considerando o período entre 1961 e 1990, o que faz com que a média esteja levemente defasada”, diz ao G1 a meteorologista Priscila Farias, do Cptec/Inpe.
Devido à previsão de chuvas acima da normal climatológica no extremo norte do país, as temperaturas deverão estar mais amenas na região, mas ainda assim os dias serão quentes. Na Região Sul, a probabilidade é de chuvas abaixo da normal climatológica. Já nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, as chuvas devem ficar dentro da normal climatológica.
“No Sudeste, o verão deve ter chuvas irregulares, ou seja, pode chover muito em um local, em pouco tempo, e em uma área próxima não chover. Isso é uma característica do verão, já que as chuvas nessa estação caem em forma de pancadas”, explica Priscila.
O verão é caracterizado por dias mais longos do que as noites, e é uma estação em que ocorrem mudanças rápidas nas condições diárias do tempo, causando chuvas de curta duração e forte intensidade, principalmente à tarde. Considerando o aumento da temperatura do ar sobre o continente, estas chuvas poderão ser acompanhadas por trovoadas e rajadas de vento, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
“A previsão é de que o fenômeno La Niña, que representa o esfriamento nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical, permaneça em atuação pelos próximos três meses, e isso leva a essa condição de mais chuvas no Norte e menos chuvas no Sul”, afirma a meteorologista. O verão termina em 20 de março, data em que começa o outono.

Fonte: ambientebrasil.com.br

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