por: Adriano Firmino Marques
As crianças são como sensíveis borboletas ou intrigantes (imaturas) lagartas, que estão passando por uma natural transformação. Estão à procura do novo, em busca de descobertas, de viver novas experiências, de experimentar novos espaços e de viver novas aventuras. Que belo o viver dessas crianças antes em seus casulos e depois alçando vôos.
A escola é um jardim desejável, propício e oportuno para elas. Desde cedo à criança pergunta – Mamãe quando vou à escola? Ou exclamam – Quero ir à escola! E quando chega a hora de freqüentar a escola, ficam encantadas com o colorido dos cartazes nas paredes, o corre-corre de seus coleguinhas, o semblante sério ou suave de seu (a) diretor (a). E a escola para elas torna-se o lugar ideal para crescer, desenvolver intelectualmente, expressar suas habilidades e capacidades.
É extraordinário ver que com o passar dos anos, de uma série para outra elas se transformam, Umas demonstram-se habilidosas em lingüísticas, outras em lógica, outras em artes. E a teoria de Howard Gardner se confirma, são notáveis as habilidades e inteligências que elas possuem.
Todos os dias chegam: cumprimentam, correm, brincam, socializam. O corredor de concreto não é mais só paredes, é um hol por onde elas passeiam. Lindas criaturinhas ou quem diga futuros heróis do futuro. Os professores têm maior cuidado em não cometer ato indelicado, pois sabem que os alunos estão ali para serem aperfeiçoados, acolhidos, alimentados (do pólen do conhecimento) que cada dia crescem em sabedoria. E depois de alguns anos tornam-se jovens e mais tarde adultos, adquirem emancipação. Alçam vôos mais altos ao longo de suas vidas.
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