Por Carlos Sena
Em primeiro lugar, é
importante e necessário destacar que educação é a base de tudo, que todo o
desenvolvimento de uma sociedade depende única e exclusivamente da qualidade da mesma,
logo lembramos do compromisso e da participação de todos, uma vez que educar é
um processo que envolve a escola, a comunidade, nossos representantes e
principalmente a nossa família.
No entanto, nos
deparamos sempre e diariamente com grandes desafios impostos por uma sociedade
cada vez mais egoísta e competitiva, onde trata o ser humano como mais um
produto a ser explorado e que quase sem nenhuma preparação alguma para o tão
exigente mercado de trabalho, que está aí, utilizando-se de técnicas cada vez
mais exclusórias e menos inclusivas. Pensando em todos esses questionamentos,
nos vem em mente uma outra questão mais séria ainda, “os nossos professores”.
Que tratamento eles estão obtendo? Em que estão sendo valorizados? Acredita-se
que não há resposta concreta e precisa até o momento, há um silencio
conflitante quando fazemos tais posicionamentos. É lamentável percebermos o
quanto esses profissionais se empenham e lutam em dar e fazer o melhor,
independente de remuneração( que é baixa) ou outro quesito ligado as suas
condições de trabalho.
É bem verdade que a
necessidade de se trabalhar 40 ou 60h semanais e/ou em mais de uma instituição
sempre existiu, isso motivado pela baixa remuneração, que infelizmente não
atende aos compromissos mensais, que inevitavelmente devem ser honrados. Outro
fator primordial e necessário também na vida do professor brasileiro é a
continua precisão de capacitação para melhorar e aperfeiçoar-se cada dia mais
naquilo que determinou fazer, e que sem duvida deve sempre ser com qualidade ao
máximo, para que o justo reconhecimento surja no momento exato.
Portanto, podemos
também pensar naquele professor que almeja sempre crescer mais, o que lhe é de
direito, a isso refiro-me ao profissional docente do ensino superior, que o
considero um grande conquistador e
vencedor da vida, pela razão de ter acreditado em sua capacidade e de ter ido mais avante, não
olhando para as dificuldades impostas pelo adversário sistema que rege a
educação, especialmente publica neste país, a todos esses profissionais, nossos
aplausos e agradecimentos por nos conduzirem a vida e ao mercado de trabalho
emergente atual.
Contudo, é conveniente
lembrar e enfatizar que há muito ainda a se fazer em prol de uma educação mais
compromissada e capacitada a atender as demandas dessa sociedade que aí está
lançada, e que não passamos de vítimas ou presas nas garras do feroz sistema
capitalista e do maléfico e persuasivo consumismo que nos traga a cada dia.
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