9 de mai. de 2011

SEXO: Rapidinhas bem interessantes!

É difícil de imaginar, mas as posições sexuais e a escolha das pessoas que levamos para a cama têm história de milhares de anos. Os tabus de hoje foram construídos aos poucos. O comportamento sexual de cada época mostra como as sociedades antigas pensavam e como o sexo foi influenciado por mudanças sociais.

Século 5 a.C. - Virgindade
Entre os gregos, mulheres aparecem em desenhos só em posições inferiores, o homossexualismo era amplamente aceito e havia prostitutas sagradas. É deles a raiz do conceito de virgindade, cujo símbolo era Ártemis, a deusa virgem.

Século 1 - Antes da culpa
Em Roma, o sexo era considerado um presente dos deuses. Como na Grécia, esculturas e pinturas de posições sexuais e símbolos fálicos eram comuns até em casas. Escravos faziam favores sexuais e o homossexualismo entre homens era comum – o sexo oral e o lesbianismo não. Lá, era tabu o lado passivo da transa não ser de classe inferior ao ativo.

315 - Sexo e culpa
Após o cristianismo ser a religião oficial de Roma, o celibato passa a ser pregado. O teólogo Santo Agostinho (354-431) toma o sexo como maldito, coisa do demônio. Mas as relações entre o mesmo sexo levariam ainda alguns séculos para virar tabu.

Século 10 - Monogamia
A monogamia passa a ser comum. Além do cristianismo, o fato de as pessoas viverem agora no campo, em pequenos grupos, contribui. Relações de incesto entre irmãos, comuns durante a Idade Média, são cada vez mais proibidas.

Século 13 - Alvo gay
Durante a Idade Média, códigos penais referentes ao comportamento sexual pouco tratavam de homossexualidade. Os gays viraram alvo da Igreja Católica no século 13, quando o frade e teólogo Tomás de Aquino (1227-1274) viu o comportamento como um ato contra a natureza humana – assim, condenável por Deus.

1900 - Freud explica
Com o psiquiatra Sigmund Freud, o sexo é estudado cientificamente. Para Freud, a lembrança de experiências sexuais e a repressão seriam a causa de problemas psicológicos. A culpa começa a desgarrar-se do sexo.

1948 - Relatório Kinsey
Estudos do zoólogo Alfred Kinsey mostram que a heterossexualidade monogâmica era apenas uma entre oito formas de comportamento sexual dos americanos (como poligamia, zoofilia e homossexualidade). Suas conclusões escandalizaram os Estados Unidos e lançaram a idéia de que, na cama, é normal ser diferente.

Década de 60 - Amor livre
Jovens pregam o amor livre e o sexo sem culpa. O prazer feminino é debatido, a camisinha e a pílula anticoncepcional se popularizam e desvinculam o sexo da gravidez. Surgem os sex shops e as revistas pornôs.

1981 - Medo da aids
A liberalidade da revolução sexual dura pouco. O medo volta a fazer parte do sexo quando a aids, doença sexualmente transmissível, começa a matar – até hoje, cerca de 25 milhões de pessoas morreram. Doentes eram identificados com gays, prostitutas ou dependentes de drogas. No início, ter aids era visto como sinônimo de vida promíscua.

1998 - Sexo para todos
O Viagra promove outra revolução, garantindo a ereção de homens de qualquer idade. O casamento gay começa a ser legalizado na Europa, rompendo um tabu de 700 anos.

2011- Vitória da União estável homosexual no Brasil
Definitivamente foi legalizado no Brasil a união estável entre pessoas do mesmo sexo, o que se torna motivo de muito orgulho e satisfação para integrantes da classe. A decisão foi oficializada por unanimidade no Supremo Federal.

Fonte: historia.abril.com.br

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