28 de jan. de 2011

Ministério da Educação prepara cartilhas sobre Homofobia.

Ministro da Educação Fernando Haddad
                        Material será avaliado por um comitê de especialistas,
                       Depois de aprovada, cartilha será distribuída nas escolas.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (13) que foi elaborada uma cartilha para orientar os alunos das escolas públicas sobre o preconceito e a aversão a homossexuais, a homofobia.
Segundo o ministro, por ser “delicado”, o tema será tratado com critério. O material já foi elaborado e ainda passará pela avaliação de um comitê de especialistas.
“O MEC tem sido muito criterioso. As obras que são mandadas para as escolas são clássicas ou passam por uma avaliação. O assunto é delicado, se não fosse, não precisaria ser trabalhado nas escolas. Vamos fazer isso da maneira mais respeitosa com a sociedade”, disse o ministro.
Haddad informou ainda que na fase de aprovação o material será discutido. “Não é uma questão de tomar partido, mas de cumprir uma obrigação constitucional de informar sobre um direito assegurado”, disse.
A necessidade de discutir homofobia nas escolas foi identificada pelo MEC, diante da constatação de que o assunto incita ódio, a violência e a exclusão, e pode até estimular a evasão escolar. Desde 2004, funciona no MEC a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, responsável também por tratar assuntos como a homofobia.

Fonte: G1.globo.com








Um comentário:

  1. Primeiro, se deus existe, pelo que vemos, ele é preconceituoso e principalmente homofóbico. Segundo, será que apenas os fins justificam os meios? Será que ninguém percebe que cada vez mais o governo podre e oportunista, de Lula e agora Dilma, investe pesadamente para cooptar os grupos sociais oprimidos com medidas superficiais, como esta cartilha?

    Creio que precisará mais que uma cartilha chorada para acabar com a homofobia. Acredito que os movimentos que marcham pela igualdade de gêneros e orientação sexual precisam serem mais combativos e pensar mais politicamente, do que apenas de forma incompleta e superficial, do que só levar em conta os paleativos sociais.

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